Histórico de fragmentação das principais matas brasileiras
Aspectos gerias (vulgo intro):
Entede-se como perturbações ambientais de origem antropogênicos (atividades humanas) em que um habitat contínuo é dividido em ilhas, ou fragmentos, mais ou menos isolados. As principais interveções humanas, no contexto brasileiro, são as seguintes: extração de madeira; queimadas para a prática de agricultura e pecuária; implantação de infraestrutura de transportes, energia e saneamento; substituição da cobertura florestal nativa por reflorestamento com espécies exóticas; a agropecuária em si que substitui a cobertura vegetal original por pastagens e áreas de cultivo; caça e captura de animais silvestres; práticas agrícolas mecanizadas; urbanização desordenada; turismo e padrão da estrutura fundiária existente que dificulta a proteção das florestas e propicia ações degradadoras.
Essas mudanças, em uma escala global, aumentaram o nível de degradação e supressão sobre os mais diversos ambientes e seu impacto é de árdua mensura. O que pode vir a gerar alterações climáticas e, de fato, empobrecimento e arenização do solo (imagem abaixo), extinção de espécies tanto da fauna quanto flora, além de outras consequências.
Arenização, ou formação de bancos de areia, é o processo de retirada de cobertura vegetal em solos arenosos, em regiões de clima úmido, com regime de chuvas constantes. Sem novas plantas, o terreno empobrece. Sua arenosidade natural é reforçada pelo acúmulo de sedimentos, o que forma os bancos de areia. Esse fenômeno não deve ser confundido com a desertificação, que ocorre em clima árido, semiárido e semiúmido e assemelha-se a uma seca prolongada e intensa. Ilustração: Daniel Rosini. Consultoria: Luiz Iria
O efeito de causa-consequência desse processo de fragmentação não podem ser totalmente compreendido e controlado pelas abordagens biológicas. Além do embaseamento biológico deve-se levar em conta o padrão histórico, socioeconômico e geográfico que, juntos,