História A - resumos 2º teste
Por meados do seculo XIX, o positivismo estabelecera uma confiança absoluta no poder do raciocínio e da ciência, que considerava capazes de desvendar todos os mistérios do Universo. No inicio do seculo XX, o pensamento ocidental rebela-se contra este quadro de estreita racionalidade, valorizando outras dimensões do conhecimento. Na filosofia, Henri Bergson defende haver realidades que escapam às leis da física e da matemática e só podem ser compreendidas através de uma outra via, a que se chama intuição.
A intuição é algo comparável ao instinto e ao sentimento artístico que nos revela o que não é aparente. O pensamento filosófico revaloriza o transcendente e a imagem de Deus.
*O relativismo:
O conhecimento de que o átomo não era a unidade mais pequena da Natureza abriu à física um campo de estudos ate então desconhecido, o da microfísica, área em que o alemão Max Planck desempenhou um papel pioneiro. Demonstrou que as trocas de energia não se fazem num fluxo suave e uniforme mas em pequeníssimas unidades separadas (quantum-porçao) que se movimentam a velocidades inimagináveis, em saltos bruscos e descontínuos. A teoria quântica veio a ter profundas repercussões pois permitiu explicar o comportamento dos átomos e das suas partes constituintes. Um mundo onde ficou demonstrado por cientistas como Bohr e Heisemberg, não existem regras fixas, sendo impossível determinar o que está a acontecer e prever o que acontecerá. Foi Albert Einstein e a sua teoria da relatividade quem protagonizou a revolução cientifica do inicio do seculo. Einstein destruiu as mais solidas bases da física ao negar o carácter absoluto do espaço e do tempo. O tempo é uma variável e decorre mais depressa ou mais devagar consoante a velocidade dos corpos! As teorias de Planck e Einstein provocaram um profundo choque na comunidade cientifica que se viu obrigada a reconhecer que o Universo era mais instável