História dos Hospitais - Síntese
Profª: Reginalda Maciel
Resumo: "Breve História dos Hospitais"
A história dos hopitais confunde-se com a história das pessoas, do povo. Nos primórdios da história do homem, não verificamos nenhum local especificamente, que tratasse dos doentes. Antes, generaliza-se o tratamento, para órfãos, pobres, peregrinos, etc. A palavra hospital tem origem do latim hospitalis, que quer dizer "ser hospitaleiro", acolhedor, aquele que hospeda. Historicamente, outros vocábulos relacionados aos aspectos assistenciais podem ser observados, como: gynetrophyum = hospital para mulheres, orphanotrophium = orfanato e asylum = abrigo ou algum tipo de assistência aos loucos.
"Os doentes eram conduzidos ao mercado, porque não existiam médicos. Os que passavam pelo doente interpelavam-no com o intuito de verificar se eles próprios tinham sofrido o mesmo mal ou sabiam de outros que o tivessem tido. Podiam, assim, propor o tratamento que que lhes fora eficaz ou eficaz na cura de pessoas de suas relações. E não era permitido passar pelo doente em silêncio. Todos deviam indagar a causa da sua moléstia." (Heródoto apud Campos, 1944:10).
Apesar da inexistência de médicos, nesta época, as práticas médicas já eram registradas, como na civilização assírio-babilônica, comprovadas através de documentos e fatos: na biblioteca do palácio de Nínive, peças de argila, textos, relatavam tal atividade e o Código de Hamurábi regulamentava essas práticas, bem como os castigos recebidos caso não se seguisse as leis estabelecidas no código.
Os sacerdotes do templos foram as primeiras pessoas que começaram a "curar", deste modo, os templos foram os primeiros locais que os doentes permaneciam. Na Antiguidade, quanto à assistência à saúde (coletiva e individual), não percebia-se grande desenvolvimento, por mais que algumas civilizações se destacassem nos demais setores. Observa-se que a "magia", o
"encantamento" e a religião eram as