História Do Pensamento Economico
Nome: Monyque Carvalho Develly
Matrícula: 2012.1.24.147
Trabalho 6
CAPÍTULO IV - A Ordem e os Objetos dos Estudos Econômicos
Alfred Marshall
Marshall define a ciência econômica como a aplicação do senso comum, ajudado pelos procedimentos organizados da análise e do raciocínio abstrato. A economia como ciência, trata sobretudo da parte das ações humanas, mais sujeitas a motivos mensuráveis e se presta a raciocínios e análises sistemáticos. O estudo da teoria deve avançar lado a lado com os fatos, e para tratar os problemas mais modernos são os fatos presentes que prestam o maior serviço. Assim a economia tem, como objeto, primeiramente, adquirir conhecimento para seu próprio uso e, em segundo lugar, esclarecer os acontecimentos da vida prática.
Os usos práticos dos estudos econômicos devem estar sempre presentes no espírito do economista, mas a sua tarefa especial é estudar e interpretar os fatos e descobrir quais são os efeitos de diferentes causas em sua ação isolada e combinada. A Economia é assim considerada o estudo dos aspectos e das condições econômicas da vida política, social e privada do homem, e também particularmente de sua vida social.
Ao estudar uma organização, evita-se tanto quanto possível discutir as exigências dos partidos e a tática a seguir na política interna ou exterior. O objetivo é a ajuda ao determinar não somente qual deva ser esse fim, mas também quais os melhores processos que uma larga política deve empregar para atingi-lo. A economia é, portanto, uma ciência ao mesmo tempo pura e aplicada, mais do que uma ciência e uma arte.
O economista precisa das três grandes faculdades intelectuais — percepção, imaginação e razão —; porém, mais do que tudo, precisa de imaginação que o coloque na pista dessas causas de acontecimentos visíveis, que estão distantes ou ocultas. Muitos dos fatos se agrupam em classes a respeito das quais podem ser feitas afirmações que são definidas e, muitas vezes