História do Design
01 - 1900-1909
02 - 1910-1919
03 - 1920-1929
04 - 1930-1939
05 - 1940-1949
06 - 1950-1959
07 - 1960-1969
08 - 1970-1979
09 - 1980-1989
10 - 1990- 1999
1900 – 1909
No início do século XX, uma frenética série de espectaculares avanços tecnológicos causava impacto na sociedade. O motor de combustão interna, o motor eléctrico e os rudimentos da telecomunicação permitiram que os fabricantes aspirassem a níveis de eficiência outrora inimagináveis. Artigos, anteriormente fabricados à mão, agora podiam ser feitos de modo mais rápido e barato pela máquina. A máquina também estava a revolucionar o mundo doméstico e, com o advento do rádio, do telefone e da televisão, viria a redefinir complemente o termo comunicação nos lares e no trabalho. A linha de montagem acelerou drasticamente a produção de veículos, tornando o carro a motor acessível a um mercado muito mais amplo. Em 1903, os irmãos
Wright realizaram um sonho acalentado há milénios: num biplano a gasolina, voaram a distância de 40 metros. Apenas seis anos depois, Lours Blériot voaria 42 quilómetros no seu monoplano, da
França até Inglaterra pelo Canal da Mancha. Em trinta anos, haveria voos regulares que cruzariam o mundo levando a bordo quem pudesse pagar por eles.
Apesar de produto da era vitoriana, o movimento arts and crafts deixou uma herança que se estendeu ao século XX. A preocupação maior dos seus principais intervenientes era o facto de que os fabricantes da "era da máquina" eram movidos mais pela quantidade do que pela qualidade.
O artista e teórico mais influente do movimento foi William Morris (1834-96). A sua empresa, a
Morris and Co., produziu uma grande variedade de objectos: mobiliário, vitrais, papéis de parede, tecidos, cerâmica, entre outros. Para Morris, a arte e o artesanato possuíam o mesmo valor, e os seus designs utilizavam as habilidades conjuntas de artesãos e artistas. Morris queria a mão do
artesão