História do Biomédico
A Biomedicina no Brasil, completará 50 anos de existência em 2016. De sua origem para cá, o curso sofreu diversas modificações curriculares, ampliando as suas habilitações e qualificando seus profissionais na área de saúde. Pela primeira vez, a categoria biomédica participa de um projeto interministerial (MEC/MS), fundamental para o sucesso dos programas de saúde no país e da própria formação profissional. Biomedicina ou como é mais conhecido, "Ciências Biomédicas" tinha como objetivo a formação de profissionais para atuar como docentes especializados nas disciplinas básicas das escolas de Medicina e de Odontologia, bem como de pesquisadores científicos nas áreas de ciências básicas, e com conhecimentos suficientes para auxiliar pesquisas nas áreas de ciências aplicadas. Com a convicção de que existia um mercado nacional para tais especialistas, o Conselho Departamental da EPM tratou de obter condições para colocar em funcionamento o curso de graduação, o de mestrado e o de doutorado em Ciências Biomédicas, que, em linhas gerais, se destinaria à preparação de especialistas, pesquisadores e docentes neste campo das ciências. Desde modo, o acadêmico formado poderia seguir carreira não universitária, trabalhando em indústrias de fermentação, alimentação, farmacêutica, laboratórios de análises biológicas e de controle biológico, institutos biológicos e laboratórios de anatomia patológica A partir da década de 60, e com várias denominações, diversas instituições de ensino superior oficiais – como a Escola Paulista de Medicina-SP (1966), a Universidade Estadual do Rio de Janeiro-RJ (1966), a Faculdade de Ciências Médicas de Botucatu-SP (1967), a Universidade de São Paulo-Ribeirão Preto-SP (1967), Universidade Federal de Pernambuco-PE (1968), a Universidade Federal do Pará-PA (1971) – começaram a oferecer, a uma clientela jovem, um curso que se diferenciava dos tradicionais por sua estrutura e conteúdos inovadores. O