História de Estância Sergipe
Permanece ainda ignorada a data exata em que se verificou a primeira penetração no território que hoje constitui o município de Estância. Supõe-se que isto se haja verificado em fins do século XVI ou princípios do XVII.
A própria identidade de Pedro Homem da Costa, apontado como fundador da cidade, tem provocado controvérsias entre os historiadores. Enquanto uns o consideram cidadão de origem mexicana, vítima de naufrágio ocorrido nas proximidades da foz do rio Real, outros admitem ter ele sido parente de Garcia d'Avila, senhor da lendária Casa da Torre, em Tatuapora, na Bahia, que o teria incumbido de fundar uma estância.
Para alguns estudiosos, Pedro Homem da Costa, após longos anos de peregrinações pelo interior sergipano, chegou à região onde se radicou, fascinado pelas condições naturais do local. Mais tarde, teria erguido nessas terras uma capela, dedicada a Nossa Senhora de Guadalupe.
O que é indiscutível é que D. Marques Antônio de Souza, em livro editado em 1808, fez menção à "formosa povoação de Estância", dizendo que "em uma praça quadrilonga da sobredita povoação existe uma capela majestosa de Nossa Senhora de Guadalupe, onde se administram os sacramentos aos circunvizinhos da referida povoação".
Em 1831, a povoação de Estância, em vista de suas promissoras condições sócio-econômicas, obteve, por Decreto de 25 de outubro, sua emancipação, recebendo o nome de Vila Constitucional da Estancia.
O nível cultural alcançado pela localidade, já em 1832, evidencia-se pelo aparecimento do "Recopilador Sergipano" o primeiro jornal editado em Sergipe.
Em 1848, a Lei provincial n.° 209, de 4 de maio, concedeu foros de cidade à sua sede municipal.
Atualmente, Estância é dos principais municípios industriais de Sergipe - grande centro da indústria têxtil, sobretudo.
Segundo a divisão administrativa vigente em 31 de dezembro de 1956" o município de Estância é composto de apenas um distrito - o de mesmo