História de Arte
Considerado a primeira vanguarda da história da arte contemporânea por pretender libertar a utilização da cor da sua tradicional referência directa à natureza ou à realidade.
Do termo francês fauve, significa fera e foia trubuído a pintores como Matisse, Derain, Vlaminck, Rouault e van Dongen.
A cor era aplicada em tons puros e directamente sobre a tela, dependendo das emoções dos pintores, de uma forma agressiva e quase selvagem.
Os fauves enalteceram o valor da cor como elemento privilegiado da composição e da representação: os novos valores cromáticos introduzidos na pintura inspiraram esta nova geração de pintores a exaltar as cores em tons fortes, quentes e vibrantes, que mais não pretendia senão exprimir os seus sentimentos e emoções em composições livres, berrantes e enérgicas. Se bem que aparentemente continuassem a figurar temas da realidade envolvente, estes não eram mais do que pretextos para construções cromáticas de enorme vitalidade ou composições cuja força expressiva decorria, principalmente, das qualidades plásticas dos elementos utilizados, das tensões internas e dos contrastes criados.
Por 1908, o Fauvismo extingue-se, vitimado do excesso de experimentalismo, abrindo caminho a novos percursos.
Enquanto Matisse aprofundou as suas pesquisas em torno da autonomia da cor em trabalhos cada vez mais abstractos e decorativos – acentuando a técnica “à plat” de Gauguin -, outros evoluíram em direcção a novos movimentos, por exemplo, Vlaminck integrou o Expressionismo, enquanto Braque (de início fauvista) iria fundar o Cubismo com Picasso.
Expressionismo
Desenvolveu-se da Alemanha na primeira década do século XX, em simultâneo com o Fauvismo em França.
A poética expressionista surgiu como reacção à objectividade do Impressionismo e às limitações de uma pintura confinada à percepção visual. Os expressionistas contrapõem uma pintura mais intensa, por vezes dramática, decorrente do mundo das emoções e das sensações interiores.
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