História das Políticas de Saúde no Brasil
Nos anos 70 discussões, com a participação de trabalhadores, profissionais da saúde e pessoas da classe média, sobre a saúde dos municípios, pressionou os governos nacional e estadual por mais recursos. Saúde que era vista como de direito de trabalhadores é ampliado ao que se tem por cidadão.
A discussão ganha força ao se perceber a falência do sistema previdenciário de saúde somado a custos abusivos exigidos pelos planos de saúde privados.
Foi realizada a 8ª Conferência Nacional de Saúde em 1986, que legitimou os princípios e diretrizes do SUS: Universalidade, Descentralização, Integralidade e Regionalização. O SUS traz a concepção de saúde como qualidade de vida. Ela vem em resposta a um sistema de saúde previdenciário falido, no intuito de inclusão da população geral vista como cidadãos.
A adesão ao SUS se dá na crença de que aquilo que se tem no papel seria cumprido na prática. Os princípios estabelecidos do SUS em funcionamento alavancaria uma qualidade de vida ainda não vista no Brasil.
No processo de efetivação do SUS, surgem obstáculos que compromete o cumprimento real de suas diretrizes. Os obstáculos apresentados no texto, não apenas se constituíram riscos para a implementação bem sucedida, como ainda são pontos não superados em nossos dias. Fato que se percebe ao se procurar no próprio município junto aos postos de saúde, informações sobre as ações de atenção primaria, secundária e terciaria.
Como primeiro obstáculo o texto traz não somente o financiamento mínimo por parte do governo federal, como seu declínio em comparação a outros recursos. Como consequência deste primeiro obstáculo, temos equipamentos sem manutenção, falta de reposição de equipamentos mais modernos, quadro de funcionários diminuídos, salários baixos e piora nas relações de trabalho. O autor afirma, legitimamente, que “somente este grande subfinanciamento já impede