História das Artes - Expressionismo
O Despertar da Besta:
A alma do expressionismo alemão.
Alfredo Rubinato
Edvard Munch, Grito, 1893
Emil Nolde, A cabeça de Cristo, 1909
James Ensor
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4.
Verdade primordial.
Expressividade e energia.
O exotismo.
O “primitivismo”.
“Expressão” conceito oposto a “impressão”
Movimento do sujeito para o mundo exterior.
Natureza reflecte-se na mente do artista.
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O artista imprime na obra de arte a sua sensibilidade, os seus estados de alma, as suas reacções afectivas e tendências profundas.
O expressionismo surge como reacção ao impressionismo e o seu aspecto puramente sensitivo
Atitude germânica perante o “classicismo” dos fauves e dos cubistas.
Ligados a uma raiz latina e mediterrânica
A confusão da arte nórdica opõem-se à calma e à clareza de visão típicas da arte mediterrânea e clássica. Influência do pensamento de W. Worringer
Abstraktion und einfuhlung (1908) antecipa muitos preceitos do expressionismo, o que prova a que ponto esses axiomas estéticos estão próximos da visão de mundo alemão.
Formproblem der gothik (1912)
As relações, os misteriosos contrapontos. Essa inquietação primordial da
abstracção, pensa Worringer, nasce da grande inquietação que experimenta o Homem aterrorizado pelos fenómenos que constata a seu redor e dos quais é incapaz de decifrar diante do ilimitado, isso faz com que o homem tenha o desejo de "arrancar" o objecto do seu contexto original, libertar o objecto da sua teia de relações com os demais objectos, com o objectivo de, torná-lo “único” e atingir seu absoluto.
Os três grandes movimentos de vanguarda da arte alemã das primeiras décadas do século XX.
Grupo Die Brucke (a Ponte) – espírito de rebeldia e gosto pelas formas rudes.
Grupo Blaue Reiter (o Cavaleiro Azul) – esforço para ascender a uma nova espiritualidade. Die Neue Sachlichkeit (Nova Objectividade) –