História da Saúde Bucal e da Odontologia
Não é de conhecimento da sociedade a época exata na qual houve o início dos cuidados com os dentes, pois, nas civilizações antigas, a escrita e a prática de fazer anotações não fazia parte do cotidiano de todos. Sabe-se, porém, que é algo antigo, que o termo "dentista" foi criado em meados do ano 1300 e que os índios do Brasil já realizavam tratamentos dentários quando o País foi descoberto, em 1500.
No período das capitanias hereditárias, vários profissionais vieram para o Brasil, incluindo aqueles conhecidos como "tiradentes", que geralmente trabalhavam em mercados, obtendo regulamentação apenas em 1629. Por volta de 1700 foram surgindo novos instrumentos, fato que enriqueceu a exodontia, especializações, já que a descoberta da prótese foi nesse século, e métodos de atendimento, já que ocorreu também a troca do atendimento em casa para um consultório, surgindo a necessidade de um estrutura apropriada. Em 1743, as primeiras legislações destinadas à Odontologia foram feitas e, a partir de então, os interessados em trabalhar pagavam uma taxa para fazer um teste e receber a autorização.
A odontologia começou a ser ensinada em 1884, pois foram criados cursos específicos, e o exame de admissão envolvia questões de línguas, portuguesa e estrangeira, e de matemática. Para exercer a profissão era preciso um diploma nessas faculdades ou uma prova de revalidação. O curso era ministrado em três anos, sendo diminuído para dois anos em 1890. O primeiro curso de odontologia começou a funcionar em 1902, na Escola Livre de Farmácia, em São Paulo, obtendo posteriormente uma expansão em todo o país.
A partir de 1904 fora, surgindo associações de dentistas, principalmente paulistas, com publicações de revistas que visavam a difusão do conhecimento, da união, da luta por melhorias e do auxílio mútuo. Esse foi um período em que a mulher conquistou seu espaço na faculdade, abandonando seu único perfil de filha, mãe ou esposa.
Por fim,