História da moeda, evolução dos juros e inflação
A necessidade da moeda surgiu com os excedentes econômicos. A especialização aumentou a produção e surgiram os excedentes que deveriam ser comercializados. O instrumento usado para isso era o ESCAMBO, que significava a troca de excedentes por outras mercadorias. A vida nômade foi gradativamente cedendo lugar para sedentária e a produção passou a diversificar-se com a introdução de utensílios de trabalho. A divisão social do trabalho começa a se manifestar e os integrantes do grupo ganham funções específicas como guerreiros, agricultores, pastores, artesãos e sacerdotes Dessa maneira, a divisão do trabalho provocou sensíveis mudanças na vida social. A atividade econômica tornou-se mais complexa; o numero de bens e serviços exigidos para satisfação das necessidades do grupo aumentou, por consequência, a "dupla coincidência de desejos" torna-se mais difícil; a troca torna-se fundamental para a sobrevivência do grupo social.
A partir de então, alguns bens de aceitação são eleitos como intermediários de trocas, exercendo, portanto, função de moeda.
Trocava-se, diretamente, mercadoria por mercadoria. As principais mercadorias usadas como medidas de valor (mercadorias moeda) eram: Gado e Sal, mas apresentavam dificuldades de fracionar e no manuseio físico. Era difícil voltar troco, no caso de pagamento como boi. Com o sal o corria-se o risco de chuva, indo tudo por água abaixo. Surgem então os metais preciosos (ouro e prata) que, por si só, já possuíam um alto valor, além deste valor intrínseco são: Duráveis, Fracionáveis Homogêneos e de Aceitabilidade Universal.
Portugal foi o país onde foi criada a primeira moeda. Por volta de 500 anos antes de Cristo, havia um pastor com o nome de David Ferreira que era uma pessoa muito conhecida pelos numerosos gados que pastava. Muitas pessoas ocorriam ao seu auxílio para fazer trocas de alimentos e ele maioria das vezes sentia que era enganado ganhando muito pouco com o seu trabalho. Um dia decidiu de deixar