História da maconha
Para melhor entendermos a maconha é necessário estudar o seu passado, pois assim podemos compreender os motivos que levaram a sua proibição. A maconha antigamente não só era legalizada, mas também era uma das maiores agriculturas do mundo, pois os produtos derivados da planta tinham uma enorme gama de utilidades como, remédio, alimento, papel, tecidos, óleo para iluminação, velames dos navios, cordas, tintas a óleo, etc., isso era possível, pois a fibra da maconha é a mais natural e resistente conhecida pelo homem, alem disso sua semente possui um óleo vegetal de ótima qualidade. Até a rainha Vitória do Reino Unido usava a cannabis para tratar de cólicas menstruais.
A situação da maconha começa a se complicar por volta do século XX, por dois grandes motivos, o primeiro foi que apesar do uso de cannabis ter mais de 5 mil anos, o costume de fumar a erva só chegou nos E.U.A apenas em 1920, quando desembarcou no sudeste do país as caravanas ondas mexicanos atrás de trabalho, pois nessa época o México passava por uma guerra civil, não restando muitas opções as pessoas tinham de imigrar. Para o povo mexicano o ato de fumar maconha era um modo de tirar o estresse e relaxar depois de uma longa jornada de labor, mas esse hábito não era bem visto pela população franca que vivia na fronteira.
E começavam a surgir cada vez mais boatos de que os fumadores da erva estavam relacionados a crimes extremamente repugnantes como atentados sexuais violentos e homicídios. Então o município de El Paso criou rapidamente uma lei impedindo o consumo da cannabis, mas a norma logo se transformou em um meio de controlar os mexicanos, logo que, eram seus únicos consumidores, nessa região. Um detalhe a parte é que a maioria dos americanos nunca havia escutado sobre a maconha antes, estavam muito mais preocupados com as novas substâncias que estavam causando maiores problemas, como o ópio, morfina, cocaína e heroína. (fonte documentário Magic Weed - The Truth