HISTÓRIA DA LOUCURA OU LOUCURA DA HISTÓRIA? UMA ABORDAGEM MARXISTA DE TEORIA DA HISTÓRIA NA OBRA DE MICHEL FOUCAULT

9852 palavras 40 páginas
HISTÓRIA DA LOUCURA OU LOUCURA DA HISTÓRIA?
UMA ABORDAGEM MARXISTA DE TEORIA DA HISTÓRIA
NA OBRA DE MICHEL FOUCAULT
Resumo: Este artigo trata de uma crítica ao primeiro capítulo da tese de Michel Foucault
“A História da Loucura”, onde se contextualiza as proposições lançadas pelo pensador francês acerca da Morte e da Loucura, durante a nebulosa passagem da Idade Média para a
Renascença, a qual Michel Foucault, através de composições artísticas do período, categoricamente afirma que a Loucura não só suplantou a morte como o tema central da
Renascença, mas que se tornou também, a maior preocupação do período. Este estudo visa mostrar que essa “ascensão” da loucura não foi tão evidente e, se foi, pertenceu mais ao universo renascentista flamengo, ou germânico, que europeu.
Palavras Chaves: História da Loucura, Michel Foucault, Renascimento, Crítica Marxista
Abstract: This paper deals with the review of the first chapter of Michel Foucault's thesis
"The History of Madness", that contextualizes the propositions presented by the French thinker about Death and Madness during the transition from Middle Age to Renaissance, in which Foucault, through artistic compositions of the period, categorically states that
Madness not only supplanted death as the central theme of Renaissance, but also became the main concern of such period. This study aims to demonstrate that this "rise" of madness was not so obvious, and if it was, it belonged more to the Flemish Renaissance universe, or to the German one, than to the continental one.

Este ensaio tem o objetivo de estudar o primeiro capítulo da tese de Michel Foucault intitulada História da Loucura, sob o ponto de vista da crítica histórica, particularmente sob o ponto de vista do pensamento marxista.
Longe de querer esgotar o tema ou de tentar formular hipóteses que venham contrapor ou reforçar as teorias do filosofo francês, cujo impacto ainda pode ser percebido nos corredores universitários e na produção

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