História da Fotografia
Charles Baudelaire foi um importante poeta francês do século XIX. Atuou também como teórico e crítico de arte. É considerado um dos principais nomes e precursor do simbolismo literário. Ele fez obras como: A arte romântica de 1852, as flores do mal de 1857, os Paraísos Artificiais de 1860 entre outras obras. Baudelaire considera que é mais importante conhecer a ação do veneno sobre a parte espiritual do homem. “Se naturezas grosseiras e embrutecidas pelo trabalho diário e sem encanto encontram no ópio grande consolo qual não será então o seu efeito num espírito sutil e letrado, numa imaginação ardente e cultivada?”. Refere-se a “embriaguez mais repugnante dos suburbanos que, com o cérebro carregado de fogo e glória, rolam ridiculamente nos lixos da rua”.
Essa atmosfera permeada do sensível poeta não tem absolutamente nada em comum com o degradante ambiente ao qual estão expostos nossos jovens abandonados e desorientados, tanto pelas famílias quanto pelo Estado. Penso nele sendo um grande poeta que diz muito sobre o que não muda e que quando muda parece que não existe. Como se a modernidade fosse transitória e faz parte da arte, uma cara metade.
Daguerreótipo
Falar sobre essa invenção não tem como não falar sobre a primeira foto tirada de uma pessoa, humana. A primeira foto de uma pessoa foi capturada no Boulevard du Temple, Paris, em 1838. A foto foi tirada por Louis Daguerre, inventor do daguerreótipo, um processo fotográfico que não utilizam negativos. A imagem mostra, na verdade, uma rua muito movimentada, mas devido ao tempo de exposição de mais de dez minutos, todo o movimento de carruagens e pessoas, não aparece. Somente o homem polindo os sapatos, o engraxate (perto da esquina) e duas pessoas sentadas (mais atrás) ficaram parados o tempo suficiente para terem suas imagens capturadas. Como todas as imagens obtidas por este processo, a primeira foto de um ser humano é invertida.
Ele foi importante não só por sua