História da Economia Doméstica
No Brasil, da década de 1930 até 1950, houve influência francesa, a partir de cursos intensivos na PUC e UFRRJ, afim de orientar e estimular atividades rurais. Havia ligação com o pensamento católico, que apoiava o Estado na década de 1930, seguindo o modelo de instituições europeias. Assim, no governo de Vargas houve uma política (Reforma Capanema) relacionada à divisão da educação por gêneros, aplicando a Economia Doméstica ao público feminino. Mas desde a década de 1950, houve influência americana, através da criação de cursos superiores, visando atender a política de formento agrícola, modernizando a economia nacional. Portanto, o Brasil recebeu influência francesa a partir da década de 1930, com o primeiro curso no Rio de Janeiro e houve neutralização pelo modelo americano após os anos de 1950, que acarretou em “programas educacionais” em áreas urbanas, mas predominantemente rurais.
É importante ressaltar que os diferentes significados culturais e as visões de família em cada povo, sociedade ou grupo, precisam ser considerados por impactarem as concepções dos cursos de Economia Doméstica. Ademais, com a redução de programas de extensão rural e a regulamentação do curso em 1980, o curso profissional teve de ampliar