História da contabilidade

• A Contabilidade na Idade Antiga
Os homens mais primitivos, já praticavam uma contabilidade mais bruta, por assim dizer, ao fazerem a contagem de seus instrumentos de caça e de seus animais, com o auxílio de pedras ou de lascas de madeira. Mas foi na antiga Mesopotâmia, situada entre os rios Tigre e Eufrates, que foram encontrados os primeiros registros de atividades contábeis. Após a criação das fichas de barro para o auxílio das atividades (contagem dos bens), houve a criação de tábuas com escritos cuneiformes. Desse modo, a invenção da escrita pelo homem está, de certa forma, ligada ao surgimento da contabilidade.
Em torno do rio Nilo, nas planícies de inundação, a atividade agrária começou a florescer e, com ela, um povo que deixa suas influências marcadas ainda nos tempos atuais, os Egípcios. O papiro (espécie de papel na época), onde os chamados escribas registravam seus documentos, deu origem aos primeiros livros contábeis. Eles também inovaram com a criação de registros contábeis para o auxílio na arrecadação de impostos.
Já na Grécia Antiga, a burocracia da cidade de Micenas mantinha arquivos que registravam, em placas de barro, lançamentos de impostos, propriedade territorial, reservas agrícolas, etc. Com o desenvolvimento da democracia grega, os governantes eleitos passaram a ter que prestar contas de como utilizavam os recursos públicos, através de demonstrações contábeis inscritas em pedra.
Já os Fenícios, em suas viagens pelo mediterrâneo para a expansão de seu comércio, deram inicio as primeiras trocas com bases monetárias e simplificaram os registros com a criação de símbolos.
Da península itálica vieram os Romanos, onde nascia o maior e o mais desenvolvido império da antiguidade. Com sua expansão pela Europa, norte da África e do Oriente médio, os Romanos levaram seus costumes e com ele o que se pode chamar de O sistema jurídico de contabilidade organizado. Foi a Itália o primeiro país a fazer restrições à prática da Contabilidade por um