História da Contabilidade
A escola italiana chegou até a Europa
Após o surgimento do método das partidas dobradas (século XIII ou XIV) e sua divulgação através da obra de Frei Luca Pacioli, a escola italiana ganhou grande impulso e se espalhou por toda a Europa.
Dentro das escolas Italianas várias correntes de pensamentos contábeis se desenvolveram, tais como:
• Contismo
• Personalismo
• Neocontismo
• Controlismo
• Aziendalismo
• Patrimonialismo.
O CONTISMO: Seus defensores adotam como idéia central o mecanismo das contas, preocupando-se basicamente com seu funcionamento e subordinando-as aos métodos de escrituração. Foi a primeira escola de pensamento contábil na escala de evolução cientifica da contabilidade.
Esta corrente de pensamento contábil teve excepcional aceitação na França, onde foram elaboradas diversas teorias sobre contas gerais, destacando-se os trabalhos de Jacques Savary e de Edmundo Degranges.
Savary procurou elaborar um processo de partidas dobradas que se adaptasse às disposições da “ordenança do comércio do mês de março de 1675”, enquanto que Degranges lançou a teoria das cinco contas, na qual enumerava os cinco principais efeitos que servem de meio de troca no comercio, que são:
-Mercadoria
-Dinheiro
-Efeito a receber
-Efeito a pagar
-Lucros e perdas
A discrição de conta é a impressão de um fenômeno esperado ao patrimônio Aziendal (empresarial) por influência do sujeito Aziendal de seus administradores, quer direta, quer indiretamente, as contas, portanto são expressões de fatos e tais fatos é que devem formar objeto da Ciência Contábil. Através desta corrente de pensamento observam-se os primeiros passos da escola patrimonial.
O PERSONALISMO: deu personalidade para as contas. O personalismo foi uma escola de pensamento contábil que surgiu em reação ao contismo, dando personalidade às contas para poder explicar as relações de direitos e obrigações.