História da contabilidade na idade antiga

A história da Contabilidade está intimamente ligada às necessidades de proteção do patrimônio do homem da Idade Antiga, que surgiu junto ao rompimento da vida comunitária, quando o homem deixou a caça e passou a viver da agricultura e do pastoreio. A divisão das terras foi essencial à criação do senso de propriedade. Acredita-se que os povos suméricos, fenícios e semíticos foram as primeiras civilizações propriamente comerciais, e a Contabilidade surgiu da necessidade de registros do comércio: as atividades comerciais exigiam um acompanhamento das variações dos bens, das transações de produtos e serviços. Essas trocas (de bens e serviços) eram registradas em simples relatórios sobre o fato ocorrido. A evolução do homem trouxe consigo a necessidade de maior controle das entradas e saídas de capitais (embora nesta época o homem ainda não houvesse adotado um valor monetário à moeda). O homem passou a querer aprender formas de multiplicar seu patrimônio à medida que este aumentava. “Foi o pensamento do futuro que levou o homem aos primeiros registros a fim de que pudesse conhecer as suas reais possibilidades de uso, de consumo, de produção, etc.”
-------------------------------------------------
A administração exigia um devido registro, a fim de ao final do “exercício” se prestar contas ao que se estava sendo administrado.

História da Contabilidade na Idade Antiga Os primeiros registros datam de aproximadamente 8000 a.C., de forma rudimentar. Os primeiros registros contábeis foram acompanhados pelos primeiros desenhos e gravações em superfícies como placas de barro ou tábuas de madeira. A contagem do inventário era essencial, pois ajudava o homem a controlar seus patrimônios e bens. As civilizações sumeriana, babilônica e assíria faziam este tipo de registro em peças de argila, por exemplo, e estes registros combinavam figuras e números. Em Uruk, um centro da civilização sumeriana, o homem antigo controlava a contagem do patrimônio através de