História da catequese
Neste primeiro século devido às características que estavam presentes no modo de catequizar dos primeiros cristãos, podemos dividi-lo em dois momentos. Primeiramente devemos ter em mente que os cristãos, em sua maioria vinham do Judaísmo, e tiveram contato pessoalmente com Jesus. Muito já sabiam sobre ele. Por isso até o ano 70 a catequese era feita de forma hinológica, ou seja, com forte orientação batismal e muito voltada para o alto: tendo Jesus como Senhor, ressuscitado, Juiz, que voltará logo. Também no ano 70 houve a destruição de Jerusalém e a diáspora, ou seja, a dispersão dos judeus e Judeu-cristãos, ocasionando um maior contato com a cultura pagã. A 2ª e a 3ª gerações não viram e não tinham conhecimento profundo do messias, principalmente os pagãos. Então sentiram a necessidade de refletir mais um Jesus, também, histórico. Conseqüentemente a catequese toma uma nova característica: passa de hinológica para uma narrativa dos fatos da vida de Jesus. Foi justamente aí, neste contexto, que nasceram os evangelhos, que são o maior material catequético que um cristão pode ter....
Anos 100 a 400: o catecumenato (Batismo crisma e eucaristia).
Nos primórdios, as pessoas que queriam fazer parte do cristianismo precisavam fazer duas coisas: pedir o batismo e professar a fé no Cristo. Então logo esta pessoa era inserida no meio da comunidade como um membro ativo na Igreja. Porém dois acontecimentos mudaram, mais uma vez o rumo da catequese:
Primeiro: A diáspora: No ano 70 com a dispersão dos judeus e judeu-cristãos, os cristãos mantêm um maior contato com a cultura greco-romana, ocasionando muitas conversões de romanos e gregos ao cristianismo.
Segundo: A perseguição: O Império romano, liderado por Nero, persegue os neoconvertidos. Estas duas situações exigiam uma catequese muito bem fundamentada, para corresponder aos "ataques" referentes a doutrina dos apóstolos. Esta catequese teria como objetivo