História da arte
A mediação cultural como potencializadora da experiência estética no encontro entre a arte/cultura e o público, seja em escolas, instituições culturais ou na vida cotidiana. O fruidor, com suas especificidades e repertórios pessoais e culturais singulares. A ação mediadora com suas estratégias de acesso e aproximação. A arte, especialmente a contemporânea em seus processos de interatividade. As instituições culturais em seus diversos setores. A curadoria educativa. As políticas culturais. Os processos de formação de mediadores. Estudo de procedimentos, atitudes e valores sob a ótica da teoria e da prática.
6 - Patrimônio Cultural
Em seu significado mais primitivo, a palavra patrimônio tem origem atrelada ao termo grego pater, que significa “pai” ou “paterno”. De tal forma, patrimônio veio a se relacionar com tudo aquilo que é deixado pela figura do pai e transmitido para seus filhos. Com o passar do tempo, essa noção de repasse acabou sendo estendida a um conjunto de bens materiais que estão intimamente relacionados com a identidade, a cultura ou o passado de uma coletividade.
Essa última noção de patrimônio passou a ganhar força no século XIX, logo que a Revolução Francesa salientou a necessidade de eleger monumentos que pudessem refutar o esquecimento do passado. Nesse período, levando-se em conta a noções historiográficas da época, os monumentos deveriam expressar os fatos de natureza singular e grandiosa. Sendo assim, a preservação do passado colocava-se presa a uma noção de “melhoria”, “evolução” e “progresso”.
Além dessas primeiras noções, o conceito de patrimônio também estava articulado a um leque de valores artísticos e estéticos. Preso ainda à construção de monumentos e esculturas, o patrimônio deveria carregar em seu bojo a tradicional obrigação que a arte tinha em despertar o senso de beleza e harmonia entre seus expectadores. Com isso, as produções artísticas e culturais que poderiam evocar a identidade e o passado