História da Arte
Arte rupestre é o mais antigo tipo de arte da história. Também é conhecida como gravura ou pintura rupestre. Esse tipo de arte teve início no período Paleolítico Superior. A arte rupestre é encontrada em todos os continentes.
Para estudo da arte rupestre favoreceu o conhecimento de pesquisadores em relação ao hábito dos povos da antiguidade e a sua cultura. As matérias primas utilizadas eram: pedras, ossos e sangue de animais. O sangue, assim como o extrato de folhas de árvores era utilizado para tingir. Silhuetas de mão e pés, portanto, devem ser as mais primitivas expressões artísticas.
As principais obras eram desenhos e pinturas, tendo como tela as paredes e tetos de cavernas. Eram representados, pincipalmente, animais selvagens, linhas, círculos e espirais. Seres humanos eram mais representados em situações de caça. Ossos, pedras e madeiras eram utilizados em esculturas.
A ideia de que a arte rupestre é obra dos homens pré-históricos foi aceita por especialistas apenas em 1902.
Inicialmente, essa espécie de manifestação artística aparece como uma clara intenção do homem em registrar as situações que integravam a sua rotina. Contudo, algumas pesquisas mostram curiosamente que os locais de produção da arte rupestre não eram próximos a algum tipo de aldeia ou morada humana. Dessa forma, pode-se deduzir que o homem pré-histórico já encarava esse tipo de atividade como algo dotado de um lugar e sentido especial.
Apesar dessa leitura possível, devemos salientar que a interpretação da arte rupestre está repleta de limites e problemas. Mas isso não implica dizer que o homem pré-histórico fosse desprovido de qualquer senso estético. Ao representar um animal ou um próximo, o autor explorava elementos de proporção e tonalidade que teriam como pretensão salientar aquilo que era visto como importante em sua visão particular.
Paralelamente, devemos citar que a arte rupestre não se limitava ao registro cotidiano ou a marcação de uma situação