História da arte
O regionalismo e o nacionalismo
Na Europa o período denominado entre as guerras caracterizou-se pelo nacionalismo e na arte surgiu uma visão do mundo sombria e pessimista e um violento nacionalismo o que distinguia em muito das idéias dos artistas brasileiros que buscavam novas técnicas para suas obras.
Características básicas do movimento modernista no Brasil, ocorrido nas letras e nas artes: – O nacionalismo: vindo da decorrência de uma ânsia de afirmação gradativa da implantação da república em 1889; com o objetivo de romper com a intelectualidade do século XlX e a ascender o academismo nas artes; – A busca pelo “novo’’: um novo olhar para a arte; – Despreocupação com o mercado e produção de obras para a sobrevivência do artista, produzindo: caricaturas, desenhos de moda e ilustrações. – O regionalismo: o homem da área rural com sua cultura peculiar como foco da obra.
O regionalismo foi um dos primeiros sinais, visível na literatura e na pintura a acusar a preocupação com o homem rural e a cultura peculiar das cidades do interior, tornando-se no início do século XX um tema local distante do academismo estritamente vinculado aos modelos europeus.
Luis Gonzaga Duque Estrada (1863-1911), chamado simplesmente de Gonzaga Duque, é o autor de A Arte Brasileira, escrito em 1888. Jornalista, crítico de arte, pintor e escritor brasileiro, em 1908 já manifestava certa inquietação em relação a uma arte importada e uma definição de nossos artistas em relação ao nacional. Na literatura, Os Sertões de Euclides da Cunha despertava a problemática social nacional. O escritor Oswald de Andrade em um artigo de 1915 conclamava os jovens artistas a uma conscientização do nacional.
Na arquitetura o nativismo surgiu no Brasil através do arquiteto Ricardo Severo que a partir de 1914 conclamou os arquitetos a projetarem residências e edifícios no estilo português e na arte colonial mineira e baiana.
O arquiteto de maior projeção e que mais