História da arte (Arte romana e arte cristã)
A) Pintura:
Iluminura de Paulo A pintura não se destacou tanto quanto a arquitetura nesse período. Os principais trabalhos são a pintura mural, as iluminuras e as tapeçarias. A pintura parietal, ou seja, executada nas paredes, era dependente da arquitetura, como pode-se deduzir, tendo aquela somente função didática. Em um período em que a maioria da população era analfabeta, a pintura era uma forma de transmitir os ensinamentos do cristianismo.
B) Escultura:
Capitel românico, na abadia de Saint-Martin-de-Boscherville, Seine-Maritime. A escultura renasceu no românico, depois de muitos anos esquecida. Seu apogeu se dá no século XV, quando inicia um estilo realista, mas simbólico, que antecipa o estilo gótico. A escultura é sempre condicionada à arquitetura e todo trabalho é executado sem deixar espaços sem uso. As figuras entalhadas têm o tamanho do elemento onde foram esculpidas, e os trabalhos de superfície acomodam-se no lugar em que ocupam. Dessa característica parte também a ideia de esquematização. Outra importante característica é seu caráter simbólico e antinaturalista. Não havia a preocupação com a representação fiel dos seres e objetos. Volume, cor, efeito de luz e sombra, tudo era confuso e simbólico, representando muitas vezes coisas não terrenas, mas sim provenientes da imaginação. Mas não que isso seja uma constante em todo o período. Em algumas esculturas, nota-se a aparência clássica, influência da Antiguidade, como no Apóstolo, de Saint-Sernin de Toulouse. A principal característica da escultura românica eram as cores fortes e vivas.
C) Arquitetura:
Saint-Sernin de Toulouse, uma igreja de peregrinação. A arquitetura em pedra vem reforçar a característica de monumentalidade e fortaleza, possível depois de toda a evolução dos meios construtivos. Os conjuntos arquitetônico seguem, geralmente, a planta da basílica, uma, três ou cinco naves (geralmente três), colunas que sustentavam as abóbadas e um aspecto maciço e