ESTUDO DE CASO HP DO BRASIL
A MOTIVAÇÃO QUE LEVA AO LUCRO
João Luiz foi escolhido para comandar a subsidiária brasileira da Hewlett - Packard (HP), a segunda maior empresa de computação do mundo. Mas havia um porém: ele não poderia abandonar o cargo que já ocupava na diretoria de vendas. Por trás desse acúmulo de funções está uma nova estratégia da HP: todos os presidentes da empresa no mundo serão também responsáveis por uma área de negócios. O objetivo é evitar que a companhia - que atua em 120 países e fatura US$47 bilhões anuais - fique lenta e não acompanhe as rápidas mudanças do mercado. A HP está passando por um processo mundial de reestruturação, dividindo-se em duas empresas: uma para cuidar dos produtos da computação e imagem e outra para os produtos de computação e imagem e outra para os produtos de medição. Na área de computação, a tarefa é transformar a HP em uma empresa reconhecida por sua atuação, a tarefa é transformar a HP em uma empresa conhecida por sua atuação na internet.
Mas, que o mercado já conhece é o chamado HP WAY: o jeito HP de administrar os negócios e as pessoas. Foi essa expressão cunhada pelos fundadores William Hewlett e David Packard na década de 1930, que fez a HP ser reconhecida por suas práticas de recursos humanos. A filosofia do HP WAY cria um ambiente interno apropriado, de motivação e estímulo. Essas são as principais condições para que as pessoas façam um ótimo trabalho e os resultados apareçam. Há uma regra que todo novato aprende quando começa a trabalhar na HP: ali não há senhor ou senhora. Não existem salas fechadas. A informalidade é uma norma geral e o tratamento pessoal sem barreiras faz artes do seu sistema de valores. A informalidade aproxima as pessoas e não quer dizer falta de respeito. Além do tratamento informal, o HP WAY envolve ética, confiança e respeito às pessoas, trabalho em equipe, flexibilidade e inovação.
O HP Way se assenta em quatro políticas principais. Primeira: a HP não discrimina as pessoas por