História Contemporânea
Aluna: Thaís Mello Borges Silva
Professor: Carlo Romani
Data: 06/10/2014
Max Stirner
O único e a sua propriedade Separação do Estado da sociedade civil, um discurso burguês: "A nossa unidade é o Estado, e nós, os que nos unimos, formamos a nação. Na nossa comunidade de nação ou Estado, nós somos apenas os homens. O modo como nos comportamos como indivíduos, os impulsos egoístas que nos possam mover, isso diz apenas respeito à nossa vida privada; a nossa vida pública, ou como membros de um Estado, é puramente humana." (p. 83) "A burguesia mais não é do que a ideia de que o Estado é tudo, o verdadeiro homem, e que o valor humano do indivíduo consiste em ser um bom cidadão; não há nada de mais elevado do que isso, quando muito o antiquado... ser um bom cristão." (p. 83) "Os objetivos do futuro não deveriam ser dos interesses particulares, mas sim os do interesse geral de todos. O Estado devia ser uma comunidade de homens livres e iguais, e todos e daca um dedicar-se ao bem comum, dissolver-se no Estado, fazer dele o seu próprio objetivo e ideal." (p. 83) "Este, tornou-se, assim, a verdadeira pessoa, perante a qual se esvai a personalidade singular: eu não tenho vida, porque ele vive em mim. Por isso, comparada com o antigo egoísmo (busca de si), a nova atitude era verdadeiramente desinteressada e impessoal. Diante deste deus - o Estado -, todo o egoísmo desaparecia; perante ele, todos eram iguais: eram, sem mais diferenças, homens, nada mais que homens." (p. 84) "Agora, tinham de afirmar o princípio de que o governo é absoluto, e portanto o senhor de toda a propriedade, único proprietário; tinha de se apoderar do seu dinheiro, que apenas se encontrava na posse dos súbditos, mas não era propriedade sua." (p. 84) "Quem precisa que alguma coisa lhe seja concedida, não pode ser visto como absoluto. Os súbditos perceberam que eles eram os verdadeiros