historico do agronegocio
2.1 - Conceito e histórico
Desde o inicio das civilizações os homens viviam em bando, conforme a disponibilidade de alimento oferecido pela natureza. Passava-se por períodos de fartura e miséria, pois não se praticava o cultivo, criações domésticas, armazenagem e nem troca de mercadorias entre os povos.
Com isso a mudança de local era constante, pois no início era fácil a obtenção de alimentos, porém com o passar do tempo estes se extinguiam e tornavam cada vez mais longe e difícil à prática da pesca, caça e coleta de alimentos. Até que com o passar dos tempos o homem descobriu que as sementes das plantas, quando lançados corretamente ao solo, germinava, crescia e frutificava, além de os animais poderem ser domesticados e criados em cativeiros. A partir daí inicia-se a agricultura e a fixação do homem no campo.
Com sua fixação, formam-se comunidades e organizações com diferentes modos de produção e tendências de formações de propriedades diversificadas com relação tanto à pecuária quanto a agricultura. Os trabalhadores utilizavam-se de técnicas empíricas, baseadas na criatividade e bom senso de cada um, para execução de suas tarefas. Devido a fatores socioeconômicos históricos, por um longo tempo essas propriedades foram isoladas e auto-sustentáveis. Segundo Araújo (2003, p.156), cerca de 80% da população vivia no perímetro rural devido à falta de infra-estrutura, a pouca evolução da tecnologia de conservação de produtos e as dificuldades da comunicação. Os meios de transportes eram escassos e os armazéns eram insuficientes. Então os produtos tornavam-se perecíveis muito rapidamente. A diversificação de culturas e criações era grande para suprir as necessidades dos que habitavam as propriedades.
Era comum que as atividades primárias se integrassem com as industriais (agroindustriais). No Brasil, por exemplo, uma mesma propriedade podia produzir arroz, feijão, café, milho, algodão, cana-de-açúcar, fumo e hortaliças, além de criação de