Historico de marketing
Por se tratar de termo novo, tanto no meio acadêmico como no meio empresarial, faz-se necessário que se teça uma breve explanação sobre a origem e o desenvolvimento do Marketing.
Baseando-se em alguns autores, as principais considerações são as que a seguir serão expostas.
No Brasil, a evolução do Marketing pode ser visualizada através de cinco períodos. Segue breve comentário de cada um deles, sob a ótica de Francisco Gracioso[1].
No primeiro período (1950-1960), a orientação é voltada fundamentalmente para as vendas. A economia brasileira apresenta-se bastante acelerada em termos de industrialização. Porém, o mercado ainda é incipiente. Embora algumas empresas pratiquem o Marketing, o enfoque de vendas ainda sobrevive. Outro ponto importante na década de 50 é que o Marketing passa a ser ensinado oficialmente nas universidades brasileiras.
No segundo período (1960-1970), o marketing passa por um momento de crescimento e começa a ser praticado de forma integrada. Nesse momento, ele atinge um grau elevado de sistematização, com ênfase para o planejamento de produtos. A concorrência ainda é pequena e as grandes empresas só têm a ganhar. No cenário político, alguns acontecimentos, que a priori assustam os empresários, acabam em seguida favorecendo o progresso econômico, conseqüentemente, o próprio Marketing. São eles: a renúncia do presidente Jânio Quadros, com a ascensão de João Goulart, e o golpe de 1964.
Além disso, a chegada de empresas no Brasil e a expansão da classe média urbana, que iria absorver todos os bens produzidos, contribuiriam decisivamente para a aplicação efetiva dos conceitos do Marketing de forma bastante consciente. Outros fatos importantes dessa época foram: a criação dos shopping-centers; o crescimento e a profissionalização da propaganda; e o desenvolvimento da promoção de vendas.
No terceiro período (1970-1980), devido à modernização da indústria, há um avanço também no Marketing,