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Filho de José Maria Teixeira de Queiroz e de Carolina Augusta Pereira d’Eça, Eça de Queirós, nasceu a 25 de Novembro de 1845, na Póvoa de Varzim. Logo após o nascimento, Eça de Queiroz foi entregue aos cuidados de uma empregada, em Vila do Conde, onde é baptizado.
Aos dezasseis anos, partira para Coimbra, matriculando-se em Direito. Só depois de terminado o curso vivera com os progenitores, em Lisboa, para onde o seu pai havia sido transferido. As circunstâncias do nascimento e a rejeição da mãe são acontecimentos de grande importância e eventualmente os dados biográficos mais destacados pelos críticos e biógrafos. No entanto, o facto de ter sido educado sem a mãe sobreleva, demasiadamente, a circunstância de só ter sido legitimado aos quarenta anos, por ocasião do seu casamento, em 1886.
Com a sua capacidade excepcional de crítica em busca de justiça e de consciência social, Eça de Queiroz acreditava que a sua arte podia contribuir para arrancar Portugal do atraso sócio-económico em que se encontrava e para a reforma de costumes e das mentalidades.
Do seu acervo literário, pode-se destacar: O crime do padre Amaro (1875), As Farpas (1871), O Primo Basílio (1878), O Mandarim, A Relíquia (1887), Os Maias (1888) e in Memória de Antero (1894).
Obras:
O mistério da estrada de Sintra (1870)
O Crime do Padre Amaro (1875)
A Tragédia da Rua das Flores (1877-78)
O Primo Basílio (1878)
O Mandarim (1880)
As Minas de Salomão (1885) (tradução)
A Relíquia (1887)
Os Maias (1888)
Uma Campanha Alegre (1890-91)
O Tesouro (1893)
A Aia (1894)
Adão e Eva no paraíso (1897)
Correspondência de Fradique Mendes (1900)
A Ilustre Casa de Ramires (1900
A Cidade e as Serras (1901, póstumo)
Contos (1902, póstumo)
Prosas bárbaras (1903, póstumo)
Cartas de Inglaterra (1905, póstumo)
Ecos de Paris (1905, póstumo)
Cartas familiares e bilhetes de Paris (1907, póstumo)
Notas contemporâneas (1909, póstumo)
Últimas páginas (1912, póstumo)