historia o globo
O Globo, em seus três primeiros anos de existência, era rodado em uma maquina alugada. O jornal adotou, durante muitos anos, outras rotativas, buscando melhorar sempre que possível a qualidade e agilidade na impressão. Sempre buscando inovações tecnológicas, o jornal comprou em, 1925, depois de seu aluguel mensal de dez contos, a Rotativa Marinoni, uma máquina francesa que pertencia ao exercito inglês.
Visando o crescimento da parte gráfica na redação, a sede do jornal foi transferida para o prédio da rua Irineu Marinho, o que permitiu a instalação de uma máquina rotativa Hoe Streamline Superproduciton, a mais moderna da época,que garantiu maior agilidade gráfica das páginas, mas ainda imprimia com o sistema de impressão a chumbo.
O prédio construido nos anos 70, na Rua Marques de Pombal, a poucos metros da sede, para possibilitar a acomodação de uma máquina importada dos Estados Unidos. Com 64 metros de comprimento, a Goss Metroliner Rockwell permitiu a trocada antiga impressão a Chumbo pelo off-set. O novo sistema foi implantado gradativamente, até que em 13 de abril de 1978, passou a ser impresso totalmente em off-set, o que barateou as impressões.
No dia 16 de janeiro de 1992, a foto estampada no jornal O Globo foi histórica. Roberto Marinho apareceu cercado por seus funcionarios da sede no prédio industrial da Marquês de Pombal, espalhados pelas instalações da nova rotativa, uma Ross Colorliner Rockwell. A máquina aumentou a capacidade de impressão para 80 mil cadernos de at´72 páginas por hora e acentuou a melhoria do padrão gráfico das páginas.
Essa máquina foi utilizada até a inauguração do Parque Gráfico do Globo, em 12 de janeiro de 1999. Instalado na Rodovia Washington Luís, em Duque de Caxias, o Parque possui máquinas capazes de imprimir 800 mil exemplares nos dias úteis e dois milhões aos domingos.