Historia Dos Olivais E Rumos
OLIVAIS SUL
PART E I
T RA BA L H O R E A L I Z A D O P O R:
D I S C I P L I N A:
- V E RA LÚ C I A
I N T E GRAÇ ÃO
NO Â MB I T O DA
- ÁREA DE
ORIGEM E CRIAÇÃO
• No século XIV, à data de 1397, o Arcebispo de lisboa, D. João Anes, a 6 de
Maio cria a paróquia e a freguesia no lugar onde teria sido construída nesse século a igreja da Praça. Segundo a lenda, falava-se da aparição da virgem no tronco oco de uma oliveira. Por isso o templo foi-lhe dedicado e para o futuro ficou Santa Maria dos Olivais, a igreja e a freguesia. Durante 300 anos, esse tronco foi guardado como relíquia no altar até desaparecer em
1700.No século XVI, os Olivais velhos começaram a estruturar-se com construções de casas em redor da igreja matriz, assim foi aparecendo habitantes, principalmente agricultores, que trabalhavam nas propriedades dos arredores, sendo pertencentes na maioria comunidades religiosas. Nos
Olivais, a primeira ordem religiosa a instalar-se foram os frades arrábidos que fundaram o convento de S. Cornélio em 1674 na Quinta da Nossa
Senhora da Estrela e de S. João. As ruínas deste convento deram lugar ao
Cemitério dos Olivais, hoje, o único recolhimento religioso que permanece nos Olivais.
FUNÇÃO PARA QUE FOI CRIADO
• A partir do século XVII, a nobreza começa a instala-se nos Olivais, cativada pelo clima e "bons ares" ocupando algumas quintas até então pertença dos religiosos. Multiplicam-se as casas de campo e as quintas, as quais se ligavam por azinhagas. Dessa época apenas sobrevivem duas quintas que conservam apenas as suas casas originais: Quinta do Contador-Mor e a Quinta da Fonte do Anjo.
Na época áurea das quitas dos fidalgos, em finais do século XVIII, a povoação hoje conhecida por Olivais Velho era uma verdadeira aldeia.
O terramoto de 1755, apesar de não ter provocado danos consideráveis, fizera ruir a igreja matriz, reconstruída logo de seguida.
Nas traseiras o Campo da Feira passou a Rossio, o qual nas suas imediações viu crescer o casario e os