historia do mercado central

Belo Horizonte era uma jovem cidade de 31 anos quando um prefeito empreendedor resolveu reunir, num só local, os produtos destinados ao abastecimento dos seus 47.000 habitantes. Havia, nessa época, duas feiras: a feira da Praça da Estação e a feira da praça da atual rodoviária. Foi assim que o Mercado Central nasceu, em 07 de setembro de 1929. O prefeito Cristiano Machado reuniu os feirantes num terreno de 22 lotes, próximo à Praça Raul Soares, centralizando o abastecimento da cidade. As barracas de madeira se enfileiravam nos 14.000 m² do terreno descoberto, circundado pelas carroças que transportavam os produtos.
A concepção de Belo Horizonte, enquanto cidade planejada para ser a capital do Estado de Minas Gerais, abrangia também a Criação de um Mercado Municipal. Inaugurado em 7 de setembro de 1929, o Mercado foi uma das instituições que mais rotineiramente acompanharam o desenvolvimento dessa cidade. Viu desenvolver e desenvolveu-se. Tal como ela, não parou. Manteve a marcha e se diversificou, ampliou suas funções, seus valores e práticas cotidianas socialmente construídas (CERTEAU, 2004).
Ao longo de sua história, o Mercado passou por grandes mudanças. Inicialmente foi instituído pela Prefeitura em 1929 como um centro de abastecimento. Porém, com o passar dos anos, a emergência de problemas não solucionados, bem como a ocorrência de práticas Esse primeiro período abrange o processo de institucionalização. Antes, contudo, o desvirtuamento de suas funções normativamente instituídas, já havia iniciado um processo de desinstitucionalização, que vai de 1960 à 1971, ano em que o Mercado perde sua função primordial, de centro de abastecimento para o CEASA.
O Mercado, então denominado Mercado Municipal, com sua atividade intensa e movimento alegre, funcionou até 1964, quando o então prefeito Jorge Carone resolveu vender o terreno, alegando impossibilidade de administrar a feira.
Ao ser vendido pela prefeitura, passar ao domínio dos comerciantes, seus