Historia do masp
O MASP foi inaugurado em 2 de outubro de 1947 por Assis Chateaubriant, proprietário dos Diários e Emissoras Associados, e pelo casal Pietro Maria Bardi e Lina Bo. O museu foi erguido no antigo Belvedere do Trianon, que foi demolido para a realização da 1ª Bienal Internacional de Arte em São Paulo (1951).
A arquitetura da construção, projetada por Lina Bo, exigia uma estrutura avançada, já que propunha um desenho ousado: o corpo principal do museu sustentado por quatro grandes pilares laterais, com um vão livre de 74 metros.
Hoje, o Masp é um dos cartões-postais da cidade, instalado na mais famosa avenida de São Paulo, a Paulista.
No acervo do museu é possível encontrar obras da escola italiana como Rafael, Andrea Mantegna, Botticceli e Bellini; de pintores flamengos como Rembrandt, Frans Hals, Cranach ou Memling; espanhóis como Velazquéz e Goya; da pintura francesa pode-se apreciar os quatro retratos das filhas de Luiz XV, pintados por Nattier, ou as alegorias das quatro estações de Delacroix, Renoir, Manet, Monet, Cézanne e Degas, Van Gogh e Toulouse-Lautrec.
O espaço dedicado à coleção de esculturas de Edgar Degas é um dos destaques do acervo. A coleção completa de bronzes teve tiragem de 73 peças e só pode ser vistas em poucos museus como no Metropolitan em New York, no Museu D`Orsay em Paris, e no MASP.
(imgem do masp)
A FUNDAÇÃO E SEUS PRIMEIROS ANOS
Nos três primeiros anos de atividade, o museu funcionaria em uma sala de mil metros quadrados, no segundo andar do Edifício Guilherme Guinle, na rua Sete de Abril, centro de São Paulo, projetado pelo arquiteto francês Jacques Pilon para ser a sede dos Diários Associados. Lina Bo Bardi projetou os espaços no primeiro andar, eliminando paredes e elementos decorativos constantes do projeto original, a fim de que o espaço obedecesse a um ambiente estritamente funcional. Além da pinacoteca, contava com uma sala de exposição didática sobre a