A Constituição de 1932 | | | A Revolta de São Paulo (1932) Aos poucos o governo Vargas foi revelando suas principais características: poder centralizador, preocupação com a questão social dos trabalhadores, interesse em defender as riquezas nacionais. Isso logo assustou a oposição política de são Paulo que no fundo, desejava a volta da república Velha.Para enfrentar o governo de Vargas, a oligarquia paulista do PRP (Partido Republicano Paulista) formou uma frente única o PD (Partido Democrático), que tinha apoiado a Revolução de 1930, mas estava descontente com a nomeação do inventor João Alberto Lins e Barros para governador de São Paulo.A oposição política de São Paulo exigia a nomeação de um inventor civil e paulista. Cedendo às pressões, Getúlio nomeou o inventor Pedro de Toledo. Essa medida, entretanto, não desfez a reação paulista, que também exigia novas eleições e a convocação de uma Assembléia Constituinte para elaborar a nova constituição do país. Os ricos fazendeiros queriam novas eleições porque ainda controlavam o viciado sistema eleitoral.Em maio de 1932, quatro estudantes de São Paulo – Martins, Miragaia, Dráussio e Camargo – morreram num conflito de rua, em uma manifestação pública contra o governo federal. A morte dos estudantes exaltou ainda mais os ânimos paulistas.Com as letras iniciais de seus nomes formou a sigla MMDC, que se tornou o símbolo do movimento constitucionalista.No dia 9 de julho de 1932, explodiu a Revolução Constitucionalista. São Paulo reuniu armas e 30 mil homens para lutar contra o governo federal.As tropas paulistas eram formadas por soldados da polícia do estado. Muitas indústrias de São Paulo ajudavam na fabricação de material de guerra, como granadas, máscaras contra gases, lança chamas, capacetes. Mas São Paulo ficou isolado do resto do país. Só Mato Grosso acompanhou os paulista. As demais oligarquias não aderiram à Revolução Constitucionalista.Depois de três meses de lutas sangrentas e milhares de mortos e