Historia de rondonia

1.
Estrada de Ferro Madeira Mamoré
De acordo com Amizael Gomes da Silva (1984, pg. 35), a primeira vez que se falou numa ferrovia para transpor os rios Madeira e Mamoré foi em 1861: idéia do General boliviano Quentin Queved o, pouco depois: seguido pelo engenheiro brasileiro João Martins da Silva Coutinho.
Foram duas as tentativas de construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré
, a 1ª tentativa se deu na segunda metade do século XIX e a
2ª
tentativa foi no início do século
XX
e de acordo com Catanhende (1950, pg.?),
Começou pelo projeto de uma linha de navegação na parte oriental da nossa vizinha, a República da Bolívia, que partindo de
Vinchuta, via rios Chapare, Mamoré, Madeira e Amazonas alcançasse o Pará, num percurso calc ulado em 3.600 quilômetros. Mas somente ao longo do Rio Madeira, isto é, entre S. Antônio e os dois rios seus formadores: Beni e o Mamoré, em um percurso de apenas 270 quilômetros (pelo traçado da linha férrea), foram encontradas dezessete cachoeiras, e en tre o mesmo local e Guajará Mirim, dezenove cachoeiras e corredeiras!
Em 1867, o governo brasileiro comissionara o engenheiro alemão Franz Keller e seu filho, “para examinarem os trechos obstruídos dos rios Madeira e Mamoré, com vistas a um possível melhor amento”. Apesar dos estudos que fez para obter esses dados que enviou ao governo, não optou Keller por um desses projetos e assim ficou deste lado, mais uma vez esquecido o assunto.
A 27 de agosto de 1868, obtinha o Coronel George Earl Church, concessão do governo boliviano, para a organização da National Bolivian Navigation
3
Company, “que tinha por objetivo canalizar as quedas do Madeira e do Mamoré e estabelecer nesses rios a navegação a vapor”.
Viajou o Coronel Church para a Europa onde contava encontrar banqueiros que o suprissem do necessário recurso para uma tal empreitada, mas, os capitalistas ali exigiam que a Bolívia garantisse os títulos a emitir pela empresa. Regressou Church à