Historia de Campo Grande
"”No ano seguinte, José Antônio Pereira regressou a Monte Alegre, deixando o seu rancho e a sua lavoura incipiente entregues a João Nepomuceno, com quem se associara. Nepomuceno era caboclo de Camapuã, um arraial que morria, situado na antiga Fazenda Imperial do mesmo nome, nas cabeceiras do Coxim, e que ali aparecera, 'de muda' para Miranda, quebrando a monotonia do ermo com dois carros de bois que o peso da carga fazia chiar nos eixos.”" [Rosário Congro (1884-1963), primeiro historiador da cidade)][1]
No dia 14 de agosto de 1875, José Antônio Pereira enfim retorna com sua família (esposa e oito filhos), escravos, além de outros (num total de 62 pessoas). No primeiro rancho, que houvera construído, encontra agora Manoel Vieira de Sousa (Manoel Olivério) e sua família, provenientes de Prata, que aqui haviam chegado atraídos pelas notícias dos campos de Vacaria, juntamente com seus irmãos Cândido Vieira de Souza e Joaquim Vieira de Souza, e alguns empregados, um dos quais Joaquim Dias Moreira (Joaquim Bagage). Minas Gerais; as famílias se unem e originam a primeira geração de campo-grandenses. No fim de 1877 cumpre uma promessa feita durante a viagem de retorno e constrói a primeira igrejinha (rústica de pau-a-pique com telhas de barro). As casas, de precário alinhamento, formaram a primeira rua (chamava-se Rua Velha, atual rua 26 de Agosto, e terminava num pequeno largo (atual Praça