historia das politicas de saude no brasil

História das Políticas de Saúde no Brasil - século XIX até a década de 80 do século XX A evolução histórica das políticas de saúde está relacionada diretamente a evolução político-social e econômica da sociedade brasileira, obedecendo a ótica do avanço do capitalismo. As ações de saúde propostas pelo governo sempre procuraram incorporar os problemas de saúde que atingiam grupos sociais importantes de regiões sócio-econômicas igualmente importantes dentro da estrutura social vigente. Desde a colonização,a atenção à saúde limitava-se aos próprios recursos da terra (plantas e ervas) e aos curandeiros. A vinda da família real ao Brasil em 1808, criou a necessidade da organização de uma estrutura sanitária mínima da capital do império. Até 1850,as atividades de saúde pública estavam limitadas à delegação das atribuições sanitárias as juntas municipais e ao controle de navios e portos. A inexistência de uma assistência médica estruturada, fez com que proliferassem pelo país os Boticários (farmacêuticos).
Início da República até 1930 Com a proclamação da República, estabeleceu-se uma forma de organização Jurídica-Política típica do estado capitalista,com o controle político pelos grandes proprietários (o coronelismo) e interesses dominantemente agrários. Naturalmente, a falta de um modelo sanitário para o país,deixavam as cidades a mercê das epidemias. Isso acabou gerando consequências para o comércio exterior, visto que os navios estrangeiros não queriam mais atracar no porto do Rio de Janeiro em função da presença de doenças como varíola,malária, febre amarela e a peste. Rodrigues Alves,então presidente do Brasil, nomeou Oswaldo Cruz,como Diretor do Departamento Federal de Saúde Pública,que se propôs a erradicar a frebe amarela, e posteriormente a varíola. O modelo de intervenção utilizado por Oswaldo Cruz ficou conhecido com Campanhista,no qual o uso da força e da autoridade eram considerados os instrumentos