Historia da maquiagem 1910 - 1920
A década de 1910 foi marcada pela emancipação feminina que encontrou adeptos nas fileiras da política: o movimento sufragista que manifestava o direito de voto tomou vulto e com o advento da Primeira Grande guerra Mundial, o mercado de trabalho foi suprido com a mão de obra de mulheres, para atividades tradicionalmente reservadas aos homens que partiam para os campos de batalha.
Embora a moda seguisse conservadora, a abolição do espartilho e a subida das bainhas e os tons predominantemente escuros constituem os principais marcos desse período.
O avanço tecnológico no campo dos cosméticos trouxe muita modificação. Apareceram as primeiras máscaras faciais que levam petróleo na composição. Em 1914, a Max Factor criou o pancake. A Vogue fotografou turcas que usavam henna nos olhos e lançou a moda “vamp”: olhos pretos bem carregados. As cores dos pós faciais ficaram mais próximas às da pele de verdade e o batom numa caixinha de metal se popularizou.
O início do século XX foi marcado pela Primeira Guerra Mundial (1914-1918), que foi a grande responsável pela mudança no modo de ser e pensar da humanidade. As mulheres assumiram novos papéis passando, pela primeira vez, a integrar o mercado de trabalho. O vestuário se tornou mais prático e adequado à rotina das fábricas e escritórios.
Anos 1920: ERA DO JAZZ
O pós-guerra é sempre uma época de profundas mudanças. E os anos 20 não deixaram por menos, uma década de prosperidade e liberdade, animada pelo som das jazz-bands e pelo charme das melindrosas.
Essas mulheres cada vez mais independentes e com poder de voto decidiram abandonar de vez as antigas regras. Elas subiram as barras das saias e passaram a usar modelos de vestidos consideravelmente mais abertos e soltos. A cintura desceu em modelagens de forma reta. Os cabelos ficaram curtinhos. Os chapéus, menores. A maquiagem e os cigarros foram permitidos. Os ídolos do cinema representavam todos esses ideais de beleza e