historia da lua
De acordo com Maria Zuber, principal investigadora da missão, os novos resultados lançam uma luz sobre a formação da Lua, e pode ajudar os cientistas a entender melhor onde encontrar vida em Marte agora, caso ela exista.
Com um investimento de US$ 496 milhões (quase R$ 1 bilhão), as duas sondas Grail foram lançadas em setembro de 2011 para mapear o campo gravitacional lunar com uma precisão sem precedentes.
A equipe da Grail usou tais medições para criar um mapa gravitacional lunar, que os pesquisadores afirmam ser o mapa de maior resolução já produzido sobre o corpo celeste. E ele revelou algumas informações interessantes sobre a lua, e nosso sistema solar.
A crosta lunar é extremamente porosa, o que sugere que o satélite tenha sido atingido por inúmeros impactos há muito tempo. A crosta também é mais fina do que se acreditava, com apenas 34-43 km de profundidade. As estimativas anteriores variavam de 48 a 64 km.
Apoio para a teoria de um impacto gigante
As sondas também viram muitas grandes estruturas lineares sob a superfície da Lua que se estendem por até 480 quilômetros. Esses “diques” subsuperficiais de magma solidificado está coberto por registros de crateras, o que sugere que eles são anteriores a maioria dos impactos violentos na Lua.
Segundo os pesquisadores, os diques só poderiam ter se formado caso a crosta da lua tivesse se estendendo, abrindo espaço para o magma. Isso aconteceria se o interior da lua estivesse se aquecendo e se expandindo, como o previsto pela teoria da origem da lua – através de um grande impacto.
Essa ideia postula que um corpo do tamanho de Marte se colidiu com a Terra há 4,5 bilhões de anos, e a Lua se formou através da