HISTORIA DA IGREJA
Durante a ceia pascal judaica, era realizada uma bênção importante, chamada “berakah”, que será a matriz da atual Oração Eucarística.
Jesus Cristo pratica o culto judaico; porém, defende um culto em espírito e verdade, onde a comunicação com Deus é possível, por meio de Cristo Jesus, intercessor da humanidade.
Durante algum tempo, os primeiros cristãos frequentaram o templo e observaram a lei, embora tivessem suas próprias celebrações, entre as quais sobressaíam o batismo e a fração do pão “nas casas”.
A Didaqué, do século II, já testemunha o domingo como o dia de culto por excelência.
Não se podem negar as raízes judaicas da liturgia, porém, o evangelho é o fundamento do culto cristão.
A língua litúrgica é o grego comum e a versão da Sagrada Escritura utilizada para a pregação e a liturgia era a “LXX”.
A preocupação pela ortodoxia nas fórmulas litúrgicas é patente na “Traditio Apostolica de Hipólito”.
Na Igreja primitiva, era costume a utilização dos termos “mysterion” (no Oriente) e “sacramentum” (no Ocidente) para denominar aquilo que hoje conhecemos como sacramentos.
Nesse período, o Batismo era visto como o meio de passagem para a comunidade salvífica.
Embora haja relatos de unção e imposição das mãos pós-batismais, o sacramento da Confirmação, nessa fase, encontra-se plenamente vinculado ao Batismo.
Nesse período vai ocorrendo a separação entre a ceia em comum e a Eucaristia.
A ênfase na Igreja primitiva recaía sobre o aspecto comunitário da penitência.
O objetivo da unção dos enfermos era a cura do doente e o perdão dos pecados.
A imposição das mãos do Bispo é o elemento epiclético do rito da ordenação e os novos bispos são escolhidos pela própria comunidade, sendo ordenados pelos bispos das comunidades mais próximas.
O sacramento do Matrimônio encontra dificuldades na Igreja primitiva. Era