Historia da ginastica
Com a queda do Império Romano, o corpo passou a ser ignorado e com isso a ginástica sofreu durante um longo período de tempo, para renascer no século XVIII com a influência de vários pensadores que se debruçaram sobre as vantagens da prática do exercício físico. Contudo, é de realçar o contributo de Jean-Jacques Rousseau (1712- 1778), na obra pedagógica "Emílio", em que o autor se refere à necessidade da pratica física como meio para atingir a razão. A partir daqui surgiram várias correntes, que encontraram eco na Alemanha com Johann Bernard Basedow (1723-1790), pedagogo e educador, que conseguiu assimilar e transformar os princípios orientadores de Rousseau e impulsionou a ginástica, tendo para isso criado em 1775 o pentatlo de Dassau, no seu "Philanthropicum", constituído por provas de corrida, saltos, transporte, de equilíbrio e de trepar, formando os seus seguidores. Foi o primeiro pedagogo, desde a Antiguidade, a defender que o exercício físico deveria fazer parte dos programas das escolas primárias. Em 1784, Christian Gotthlif Saltzmann (1744--1811), pedagogo e educador, abre um outro "Philanthropicum", em Schneppenthal para em 1785 Johann Christoph Friedrich Guts-Muths (1759-1839), professor e educador, considerado o "pai" da ginástica pedagógica, iniciar a sua obra donde nasceu um novo conceito de ginástica.
Foi um impulsionador da educação física obrigatória; utilizou o "Philanthropicum" de Schnepfenthal: a par da corrida, saltos, lançamento, luta e natação, os exercícios de trepar e de equilíbrio. As ideias filantrópicas e os conteúdos pedagógicos de Guts-Muths tiveram eco nos países da Europa, especialmente na Suécia, Dinamarca e França. No princípio do século XIX, surge um novo conceito de ginástica na Alemanha com Friedrich Ludwig Jahn (1778-1852). Para além de criar