historia da farmacia
Milhões de anos de evolução em favor da vida
A chegada de um novo milênio torna oportuno o registro da importância da Farmácia na evolução do conhecimento. Há cerca de cinco milhões de anos, os primeiros grupamentos humanos se espalharam pela
Terra. Logo ficaria evidente que aquele pequeno animal era dotado de algo especial que o diferenciava dos demais: a inteligência. Esta diferença garantiria sua sobrevivência e multiplicação em um ambiente hostil e violento, onde a força e o instinto eram determinantes do tempo a se viver. O homem atravessou o tempo desvendando e acumulando conhecimentos, dentre eles, e certamente um dos primeiros, a ciência-arte que conhecemos hoje como Farmácia.
Primeiras descobertas datam de 2000 a.c.
Observando os animais, cedo aprendemos o uso de muitas plantas e também da argila, água do mar e de partes de animais, na tentativa de tratar doenças. A camomila e a valeriana já eram cultivadas pelos povos primitivos e a dominação do fogo facilitou o preparo dos primeiros medicamentos. Da antigüidade temos registros sobre medicamentos em inscrições cuneiformes, gravadas em tábuas originárias da Mesopotâmia há 2000 anos a.c.
O papiro egípcio de Ebers, datado de l550 a.c., trazia referências a 150 plantas curativas. Parte da biblioteca do rei Assurbanipal, na Mesopotâmia, já era dedicada à Farmácia nos idos de 669 a.c., o que demonstra sua importância.
Já na Roma antiga, a Farmácia e a superstição se misturam, dando espaço ao uso de poções mágicas, abortivas e de venenos. Tal concepção, de cunho mágico-religioso, foi transformada pela influência dos filósofos gregos, que apontam para a observação dos fenômenos naturais, abrindo caminho para o surgimento da medicina científica. Hipócrates, discípulo de Esculápio, e Galeno, pai da Farmácia, são considerados os primeiros profissionais de saúde da sociedade ocidental.
Os conhecimentos da filosofia e das ciências gregas chegam ao