HISTORIA DA ED FISICA
Autora: Maria Lúcia de Arruda Aranha
Resumo
Capítulo 7
Século XVII: a pedagogia realista
No século XVII contradições decorrentes do processo de desmantelamento da ordem feudal e da ascensão da burguesia, com o conseqüente desenvolvimento do capitalismo. A nova ordem supõe um controle da economia pelo Estado e que resultou da aliança entre reis e burgueses.
O liberalismo opunha-se ao absolutismo dos reis, fazendo restrições à interferência do Estado na vida dos cidadãos, em defesa da iniciativa privada. O filósofo inglês John Locke (1632 – 1704), tem como pensamento “os riscos das paixões e da parcialidade seriam muito grandes porque se cada um é juiz em causa própria”, um corpo político por meio de um contrato, um pacto originário que funda o Estado.
A tendência antropocêntrica, ou seja, de resgatar a dimensão humana sob todos os aspectos, favorecia a mentalidade crítica, que contrapunha ao dogmatismo a possibilidade da dúvida e rejeitava o principio da autoridade ao questionar tanto interpretações religiosas como a filosofia aristotélica. Isto é, colocando em discussão os procedimentos da razão na investigação da verdade, antes de se permitir teorizar sobre qualquer tema.
A crise do mundo finito contrapôs-se a teoria heliocêntrica de espaço infinito, alterando a concepção humana do Universo. Também em muitos segmentos sociais acentuou-se o estreitamento dos laços familiares, configurando-se o processo de formação da família nuclear, típica da sociedade burguesa.
A educação religiosa era voltada para escolástica medieval e a ciências e a filosofia moderna, além de enfatizarem o ensino do latim e da retórica.
A realização dos projetos de educação pública foi regulamentada pelo alemão Ducado de Weimar que a obrigatoriedade escolar para todas as crianças de 6 a 12 anos. A influência do Charles Démia que publicou um livro defendendo a educação popular, que tomou a direção de fundar diversas escolas gratuitas para