historia da arte
Ocupação linear principal
Caracteriza-se pelos núcleos de edifícios e ocupações que exercem uma relação formal e funcional com a EN379-2, agregando de forma linear uma grande diversidade tipológica e funcional de ocupações. É dentro destes núcleos que a EN379-2 assume uma composição formal mais próxima do arruamento que de estrada, ainda que esta regularização do perfil seja algo insípida e apresente uma grande promiscuidade na relação entre o espaço pedonal e rodoviário. Concentram-se também as actividades comerciais – cafés, restaurantes e outro pequeno comércio de ocasião – e alguns serviços ou edifícios de logística intercalados por habitação.
Ilustração 18 – Ocupação linear principal
Fonte: IGEOE; Autor (2011)
Apesar de representar o núcleo mais dinâmico e de agregação de actividades, a estrutura da “ocupação linear principal” apresenta algumas interrupções na sua continuidade, e não possui ocupação em ambos os lados da via. Apresenta uma morfologia muito irregular. A imediata proximidade a uma via estruturante funciona simultâneamente como aspecto negativo e positivo. Os problemas que se podem 76 encontrar nesta área estão, sobretudo, relacionados com a necessidade de atravessamentos e de saídas e entradas de veículos das propriedades, estacionamento desordenado e ausência de limites espaciais que conformem o espaço da rua-estrada. Os aspectos positivos são a capacidade agregadora de diversidade e de geração de dinamismo que este espaço canal possui para se converter numa micro-centralidade dentro do contexto local.
Ilustração 19 - Ocupação linear principal (I)
Fonte: Autor (2011)
A estruturação da “ocupação linear principal” passaria pela regularização do perfil viário, adaptando-o consoante o entorno edificado esteja mais próximo ou mais afastado do eixo viário. Outro aspecto da regularização da rua-estrada seria a delimitação de áreas pedonais e de