Historia da argila

História da Argila
Os povos remotos utilizavam diversas formas de tratar doenças e feridas. Buscando na natureza a cura para as suas enfermidades, com freqüência utilizavam folha, terra e água para fins medicinais.
Na Mitologia Grega, a terra era vista como uma Deusa-mãe representada pelos artistas gregos como uma mulher gorda e grande, que amamentava e cuidava seus filhos. Já para os romanos, a natureza era representada como uma mulher bonita que amamentava seus filhos numa forma de preservar a vida e aguardar o retorno.
O ato de enterrar os mortos seguiu-se ao costume ancestral de devolver ao seio da mãe-terra o filho que dela se ausentou, talvez cumprindo a antiga ordem de que “do pó vieste e ao pó retornarás”.
A utilização da argila ou barro no combate às doenças é um dos recursos mais antigos e tradicionais da humanidade. Está presente nos mais antigos tratados de cura popular e constitui uma técnica bastante difundida entre curandeiros e médicos renomados.
Conta-se que Hipócrates (460 a 337 a.C.) pai da Medicina, frequentemente utilizava a argila em seus tratamentos e ensinava seus discípulos como usá-la de maneira adequada. Os egípcios utilizavam a argila para a mumificação dos corpos porque conheciam seus princípios purificadores.
Durante a Primeira Guerra Mundial, os soldados russos, alemães, austríacos e franceses recebiam dos médicos, doses de argila para combater a disenteria, que causava danos irreparáveis, e ficavam maravilhados com os resultados.
O exército, no tempo da cavalaria, usava argila nos tratamentos veterinários e conseguia curar a gangrena nos cascos dos cavalos.
Nos povos das Índias, do Sudão Anglo-Egípcio, chamados de “primitivos” porque ainda vivem em estreito com a natureza, o uso da argila é muito comum. O naturalista Mahatma Ghandi, o unificador da Índia, recomendava largamente o seu emprego.
Certas argilas da Sumatra servem como tratamento para as diarréias graves, enquanto em Java ao utilizadas como purgativos. Nas