Histologia
Ánalise Histológica
Trabalho apresentado à disciplina de Histologia, prof. Thiago Fujita.
Londrina
2012
INTRODUÇÃO
Vários são os métodos de estudos dos tecidos, variando de análises denominadas in vivo até as que utilizam tecidos mortos. O método mais comum usado em histologia permite a obtenção de preparados permanentes (lâminas) para estudo ao microscópio óptico. Nesse instrumento os objetos são examinados por transparência e, como órgãos muito delgados são raros, a maioria precisa ser reduzida a cortes finos, suficientemente transparentes para serem examinados ao microscópio. Estes cortes são feitos com um equipamento denominado micrótomo, mas antes de serem cortados os tecidos devem passar por uma série de tratamentos. 1. Coleta da Amostra
A primeira etapa de todo o processo de preparação de uma lâmina histológica consiste em coletar a amostra, ou seja, obtê-la e isto pode ser feito de cinco diferentes maneiras:
a) Biópsia cirúrgica – obtenção da amostra de tecido ou órgão através de uma incisão cirúrgica;
b) Biópsia endoscópica – usada para órgãos ocos (estômago, intestino, etc) através de endoscopia;
c) Biópsia por agulha – a amostra (cilindro) é obtida pela punção do órgão
(fígado, pulmão), sem precisar abrir a cavidade natural;
d) Cirurgias amplas (radicais) – a amostra corresponde a peças grandes (ex. tumores) ou órgãos (ex. mama, útero);
e) Necrópsia – procedimento utilizado para estudo anatômico de todos os órgãos ou tecidos, no organismo morto.
A retirada dos órgãos de animal após o óbito ou peças cirúrgicas humanas deve ser feita rapidamente para evitar a autólise dos tecidos, e o fragmento deve ser colocado em uma solução fixadora. As peças cirúrgicas grandes ou de autópsia devem ser clivadas previamente para reduzir sua espessura permitindo a penetração fácil do fixador.