Hist Ria Mem Ria E Centralidade Urbana
Sandra Jatahy Pesavento.
Minha primeira e talvez maior dificuldade encontrada fosse reconhecer a amplitude teórica presente nessa obra de Sandra Pesavento. História, memória e centralidade urbana, faz referencia ao centro da cidade coincidindo com o centro histórico, geográfico de uma urbe. No inicio do capitulo, o autora tenta nos dissuadir de que a cidade é formada de espaços que são dotados de significado, fazendo das cidades “um território urbano qualificado”, segundo as próprias palavras do texto, tudo isso integra um emaranhado de sentidos dando origem ao um imaginário, no qual eu não pude compreender com afinco sua colocação.
Concomitantemente, Pesavento vai mostrando a identidade do texto, identidade esta exposta na construção das identidades urbanas. A autora nos indaga o motivo de os centros urbanos estarem ligados à história, a memória e identidade; “A indagação que se coloca é: tais lugares da cidade, tais espaços simbólicos de referência, estão, estiveram, estarão no centro urbano? É lá que se situa a memória do urbano, depositária de seu passado?”. Essa parte do texto é muito interessante, pois a indagação que ela coloca é respondida somente após definirmos o que entendemos a respeito de centralidade, que leva em conta diversos fatores com a referencia espacial, geográfica e dimensão física. Ela ainda faz uma analogia, com o centro urbano afirmado que este é marco zero de uma cidade, como se ele fosse o inicio e a origem de tudo “assim o centro é um espaço privilegiado no tempo”.
Entretanto, ela define o centro em três componentes e articula suas dimensões no espaço e tempo, definindo em estruturas que valorizam o traçado e a organização do espaço físico e do espaço construído. A seguir, ela define que a assimilação desse espaço no tempo, transforma esse em território dotado de funções que revelam as relações de convivência em sociedade. Por último, ela afirma que espaço-território no tempo, transformasse