Hist Ria Da Coloniza O
Alguns dos aspectos que não são indicados por algumas obras
Mesmo assim, os progressos não foram tantos, a qualidade e a cobertura irregulares continuam a caracterizar a investigação, e se os séculos XVIII e XIX começaram a trair mas atenção, a história do século XX permanece pouco aprofundada, tendo a falta de acessos as fontes sido o principal factor responsável.
A maior parte dos estudos efectuados dobre o colonialismo português nos últimos anos deixaram de ser exclusivamente eurocêntricos, inserindo-se, cada vez mais, nas correntes historiográfica que se desenvolveram sobre tudo a partir da década 60. Tais correntes têm sido dominadas por duas perspetivas principais, uma afirmando a capacidade de resposta positiva da capacidade africana face á intervenção colonial, reage contra interpretações colonialistas que atribuíram á presença colonial um papel decisivo no destino desses povos; a outra, mas recente tenda situar e explicar o relacionamento histórico entre Portugal e as suas Colonias africanas no contexto da evolução da economia mundial.
Muito pouco os autores ousaram, ainda, a presentar grandes sínteses globais da história do Imperio africano e português entre os séculos XVII e XX. São excepções importantes às obras de M.D.D. Newitt que procura transmitir uma visão equilibrada e compressiva de colonialismo português, corrigindo, assim, as distorções produzidos por outros autores mas empenhados ideologicamente, quer apoiassem ou não o antigo Imperio português; e a história predominantemente ambos fornecem muitas pistas para futuros temas de pesquisas.
As partes sociais e humanas deste tráfico no quadro do desenvolvimento do capitalismo internacional e das relações complexas entre as diferentes economias de África, Europa e o Atlântico Sul.
Os padrões de interação entre europeus e africanos e a evolução das estruturas económicas e sociais nos entrepostos coloniais estabelecidos na Costa africana entre o