HIST RIA 5
AS GRANDES NAVEGAÇÕES. ISTO PORQUE:
• foi o primeiro país da Europa a se unificar em torno de um rei absolutista, durante a dinastia de Avis. Esse governo irá financiar as grandes navegações, junto com a burguesia;
• no século XV, Portugal era um país onde não existiam guerras. Isso possibilitou ao governo português ter dinheiro para investir nas grandes navegações;
• Portugal pôde lançar-se às grandes navegações por ser banhado em toda a sua costa oeste pelo oceano Atlântico;
• havia o incentivo aos estudos e pesquisas de navegação, pelo Estado absolutista português, através da “escola de Sagres” (que, na verdade, não foi uma escola no moderno conceito da palavra, mas um local de reunião de navegadores e cientistas onde, aproveitando a ciência dos doutores e a prática de hábeis marinheiros, se desenvolveram novos métodos de navegar, desenharam cartas e adaptaram navios);
• havia, por fim, a grande experiência portuguesa na navegação e a existência de uma burguesia comercial. Com dinheiro, portanto, para investir, junto com o Estado absolutista, nas grandes navegações.
AS ROTAS MARÍTIMAS DE PORTUGAL E ESPANHA
Enquanto os portugueses procuravam uma nova rota para o Oriente, contornando a África, os espanhóis chegavam a um novo continente, a América. Este novo continente foi conquistado por Cristóvão Colombo em 1492, a serviço da Espanha, que seguiu uma estratégia diferente dos portugueses: Colombo seguiu em linha reta rumo a Oeste, pensando em dar a volta ao mundo para chegar ao Oriente.
NAVEGAÇÕES PORTUGUESAS
1415 – conquista da cidade de Ceuta, no norte da África,
1419 – expedição portuguesa chega à ilha da Madeira.
1431 – reconhecimento do arquipélago dos Açores.
1434 – Gil Eanes ultrapassa o Cabo Bojador.
1482 – Diogo Cão chega ao Zaire.
1488 – Bartolomeu Dias atinge o Cabo sul-africano (depois denominado cabo da Boa Esperança).
1498 – Vasco da Gama atinge a cidade de Calicute, nas Índias. Portugal alcança o