Hipocrisia
Com bravatas, manipulação e politicagem barata Malafaya, Feliciano e adjacentes se tornaram vozes de uma massa de zumbis que clama por um estado não laico, deformado por ações levianas. Eles vociferam contra a lógica e a razão em nome de uma pretensa divindade que, segundo o “livro sagrado”, legitimou atrocidades das mais variadas, mas apenas para ajudar uns poucos abnegados sortudos, em detrimento do restante da população do planeta. São “os escolhidos” ou qualquer que seja a denominação. stas pessoas andam diuturnamente com o ‘bom livro’ embaixo do braço, para mostrar que são diferenciados. Ledo engano. Bíblia não é certificado ISO 9000 de conduta de moral ilibada.
De acordo com os pastores, bispos, diáconos etc., eles são os ungidos de Cristo. Talvez por isso se considerem na primazia de mudar as leis em benefício próprio. Insistem em fazer parte da política, esquecendo de uma recomendação antiga: "a César o que é de César...". Combatem todos que tenham uma visão mais liberal de mundo. Espalham preconceitos dos mais variados, regados a machismo e visão tacanha de mundo. Pregam a riqueza e a Teologia da Prosperidade, enriquecendo a cada dia mais, se esquecendo do antigo ensinamento: "vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres", enquanto os fiéis chafurdam na miséria. Tudo em nome de uma divindade.
O que estas figuras públicas deveriam entender é que algumas das maiores atrocidades da história foram cometidas em nome de deus, com a bíblia como instrumento catalisador de conflitos. Sempre contando com a chancela das autoridades –políticas ou religiosas.
Hitler era cristão; o Vaticano matou mais do que os nazistas ao longo de toda sua história; a Noite de São Bartolomeu ficou conhecida pelo sangrento confronto entre protestantes e católicos. É disso que o Brasil necessita?
BÍBLIA SAGRADA?